segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Quédate Comandante!




Quédate Comandante - Homenaje al líder


Letra: Edgar Carmona
Arreglos Musicales: Gustavo Acosta y Alberto Duarte,
Canta Renny Olivares

I
En nuestro andar por el mundo
Al Dormir y Despertar
Siempre existe una esperanza
Que nos llevará a soñar.

II
Quería una patria bonita,
La que Bolívar soñó,
La que oía en las canciones
Que Alí Primera cantó.

CORO
Eres nuestro Presidente
Ya tu pueblo te eligió
Y queremos que te quedes
Se lo pedimos a Dios.

Importante tu presencia
Nuestro comandante amigo
Los dos vamos de la mano
Yo contigo y tú conmigo

III
Hombre de honor buen amigo
Militar de un solo rostro,
Tu gran compromiso patrio
Te llevó a estar con nosotros.

IV
Quisiste cambiar la patria,
Con aquella insurrección,
Seguro que la cambiaste
Llegó la revolución.

CORO
Eres nuestro Presidente
Ya tu pueblo te eligió
Y queremos que te quedes
Se lo pedimos a Dios.

Importante tu presencia
Nuestro comandante amigo
Los dos vamos de la mano
Yo contigo y tú conmigo


V
Nuestra América Latina
También en ti se inspiró,
Pa´ lograr la patria Grande
La que Bolívar soñó.

VI
Cuba Brasil y Bolivia
Argentina y Ecuador,
Uruguay  y Venezuela
Son un solo Corazón.

CORO
Eres nuestro Presidente
Ya tu pueblo te eligió
Y queremos que te quedes
Se lo pedimos a Dios.

Importante tu presencia
Nuestro comandante amigo
Los dos vamos de la mano
Yo contigo y tú conmigo

VII
Naciste para ser grande
Y junto al pueblo triunfar,
Cuanto ha logrado mi patria
Y cuanto falta por andar.

VIII
Quiero decirte Hugo Chávez
Combatiente Comandante,
Que el pueblo Bolivariano
Te grita unido ¡Palante!.

CORO
Eres nuestro Presidente
Ya tu pueblo te eligió
Y queremos que te quedes
Se lo pedimos a Dios.

Importante tu presencia
Nuestro comandante amigo
Los dos vamos de la mano
Yo contigo y tú conmigo


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Jornalismo: Raimundo Pereira


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A carta de Miruna Genoíno te faz um desafio. Quer ler?

 Leia, é importante.


A coragem é o que dá sentido à liberdade

Com essa frase, meu pai, José Genoino Neto, cearense, brasileiro, casado, pai de três filhos, avô de dois netos, explicou-me como estava se sentindo em relação à condenação que hoje, dia 9 de outubro, foi confirmada.
Uma frase saída do livro que está lendo atualmente e que me levou por um caminho enorme de recordações e de perguntas que realmente não têm resposta.
foto de Marcelo Soares, 2009
Lembro-me que quando comecei a ser consciente daquilo que meus pais tinham feito e especialmente sofrido, ao enfrentar a ditadura militar, vinha-me uma pergunta à minha mente: será que se eu vivesse algo assim teria essa mesma coragem de colocar a luta política acima do conforto e do bem estar individual? Teria coragem de enfrentar dor e injustiça em nome da democracia?
Eu não tenho essa resposta, mas relembrar essas perguntas me fez pensar em muitas outras que talvez, em meio a toda essa balbúrdia, merecem ser consideradas...
Você seria perseverante o suficiente para andar todos os dias 14 km pelo sertão do Ceará para poder frequentar uma escola? Teria a coragem suficiente de escrever aos seus pais uma carta de despedida e partir para a selva amazônica buscando construir uma forma de resistência a um regime militar? Conseguiria aguentar torturas frequentes e constantes, como pau de arara, queimaduras, choques e afogamentos sem perder a cabeça e partir para a delação? Encontraria forças para presenciar sua futura companheira de vida e de amor ser torturada na sua frente? E seria perseverante o suficiente ao esperar 5 anos dentro de uma prisão até que o regime político de seu país lhe desse a liberdade?
E sigo...
Você seria corajoso o suficiente para enfrentar eleições nacionais sem nenhuma condição financeira? E não se envergonharia de sacrificar as escassas economias familiares para poder adquirir um terno e assim ser possível exercer seu mandato de deputado federal? E teria coragem de ao longo de 20 anos na câmara dos deputados defender os homossexuais, o aborto e os menos favorecidos? E quando todos estivessem desejando estar ao seu lado, e sua posição fosse de destaque, teria a decência e a honra de nunca aceitar nada que não fosse o respeito e o diálogo aberto?
Meu pai teve coragem de fazer tudo isso e muito mais. São mais de 40 anos dedicados à luta política. Nunca, jamais para benefício pessoal. Hoje e sempre, empenhado em defender aquilo que acredita e que eu ouvi de sua boca pela primeira vez aos 8 anos de idade quando reclamava de sua ausência: a única coisa que quero, Mimi, é melhorar a vida das pessoas...
Este seu desejo, que tanto me fez e me faz sentir um enorme orgulho de ser filha de quem sou, não foi o suficiente para que meu pai pudesse ter sua trajetória defendida. Não foi o suficiente para que ganhasse o respeito dos meios de comunicação de nosso Brasil, meios esses que deveriam ser olhados através de outras tantas perguntas...
Você teria coragem de assumir como profissão a manipulação de informações e a especulação? Se sentiria feliz, praticamente em êxtase, em poder noticiar a tragédia de um político honrado? Acharia uma excelente ideia congregar 200 pessoas na porta de uma casa familiar em nome de causar um pânico na televisão? Teria coragem de mandar um fotógrafo às portas de um hospital no dia de um político realizar um procedimento cardíaco? Dedicaria suas energias a colocar-se em dia de eleição a falar, com a boca colada na orelha de uma pessoa, sobre o medo a uma prisão que essa mesma pessoa já vivenciou nos piores anos do Brasil?
Pois os meios de comunicação desse nosso país sim tiveram coragem de fazer isso tudo e muito mais.
Hoje, nesse dia tão triste, pode parecer que ganharam, que seus objetivos foram alcançados. Mas ao encontrar-me com meu pai e sua disposição para lutar e se defender, vejo que apenas deram forças para que esse genuíno homem possa continuar sua história de garra, HONESTIDADE e defesa daquilo que sempre acreditou.
Nossa família entra agora em um período de incertezas. Não sabemos o que virá e para que seja possível aguentar o que vem pela frente pedimos encarecidamente o seu apoio. Seja divulgando esse e/ou outros textos que existem em apoio ao meu pai, seja ajudando no cuidado a duas crianças de 4 e 5 anos que idolatram o avô e que talvez tenham que ficar sem sua presença, seja simplesmente mandando uma palavra de carinho. Nesse momento qualquer atitude, qualquer pequeno gesto nos ajuda, nos fortalece e nos alimenta para ajudar meu pai.
Ele lutará até o fim pela defesa de sua inocência. Não ficará de braços cruzados aceitando aquilo que a mídia e alguns setores da política brasileira querem que todos acreditem e, marca de sua trajetória, está muito bem e muito firme neste propósito, o de defesa de sua INOCÊNCIA e de sua HONESTIDADE. Vocês que aqui nos leem sabem de nossa vida, de nossos princípios e de nossos valores. E sabem que, agora, em um dos momentos mais difíceis de nossa vida, reconhecemos aqui humildemente a ajuda que precisamos de todos, para que possamos seguir em frente.
Com toda minha gratidão, amor e carinho,
Miruna Genoino
09.10.2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Celeste Vidal - 1° de abril


Notícias da prisão de Celeste Vidal, poeta e integrante das Ligas camponesas.
No jornal Última Hora, 1964


Livro A História de um jornal que morreu. Sobre o assassinato de Ultima Hora pelos gorilas.
(obrigada, Marcelo Mário)

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Guerra e Paz. Uma questão para o diálogo


RESUMEN LATINOAMERICANO entrevistou em Havana as FARC
Lideranças das FARCS em negociações de Paz
em 3 de outubro de 2012

“Sempre é perigoso dialogar sob fogo. Tentar falar sob as balas e os bombardeios é um risco muito grande”.

Por Carlos Aznárez, diretor do jornal Resumen Latinoamericano, de Havana


A muito poucos dias das conversações de paz entre o governo colombiano
e as FARC, o integrante da direção dessa organização guerrilheira,
Comandante Ricardo Téllez [Rodrigo Granda] assinalou que “o
convencimento do governo de Juan Manuel Santos de que não podiam
ganhar a guerra em forma rápida os levou a dialogar”.

Téllez, a quem também se conhece como o “Chanceler das FARC”, atua na
insurgência desde 1980, e muito antes já havia passado à
clandestinidade por sua miliância no Partico Comunista de seu país.
Confessou que um momento muito difícil das conversações exploratórias
que começaram em 2010 se deu quando primeiro foi assassinado o
comandante Jorge Briceño [Mono Jojoy], e logo após o mesmo ocorreu
quando caiu em combate o máximo referente das FARC Alfonso Cano. “Ali,
nos vimos obrigados a avaliar se tomávamos a decisão de seguir ou
chutávamos o tabuleiro. No entanto, nos demos conta que o objetivo era
a paz, como sempre o havia definido nosso Comandante Manuel Marulanda
Vélez, e decidimos seguir tentando-o”. Téllez não tem a menor dúvida,
e assim o expressou em Havana, que, se se dão avanços no diálogo,
desta vez poderiam abrir-se definitivamente as portas da pacificação.

Farc discordam de presidente da Colômbia sobre caminhos para a paz
Alfonso Cano, morto em novembro de 2012 (Foto: © Eliana Aponte / Reuters)
 
- Foi muito difícil chegar a este momento atual? Como foram as
primeiras conversações exploratórias?

- Este caminho não foi simples, porque viemos de uma guerra bastante
dura, de oito anos do senhor Uribe e dois anos de Juan Manuel Santos.
Uma vez que o presidente Santos assumiu o mandato, enviou uma carta ao
Secretariado das FARC, dizendo que o que nós propúnhamos na agenda da
Nova Colômbia bolivariana podia ser discutido, porém que o que fazia
mal ao país eram as formas de luta que nós utilizávamos. De todas as
maneiras, ele reconhecia que em Colômbia havia um conflito, que era
algo que Uribe não aceitava.

A partir dali começou um intercâmbio epistolar, que concluiu numa
reunião que se fez em Colômbia, à qual lhe seguiram alguns encontros
em outros terrritórios não colombianos, para depois terminar em Cuba,
em reuniões que denominamos “discretas e secretas” durante seis meses,
até chegar ao atual momento.

- Vocês, durante um longo tempo, insistiram, diferentemente do ELN,
que as conversações tinham que ser em Colômbia. Que os fez mudar de
opinião?

- Veja que, desde tempos atrás, no governo de Gaviria, dialogamos em
Caracas, e em seguida no México. Para nós, o lugar nunca foi uma
questão de princípios, senão que o importante é ter a fundamentação e
a confiança para encarar os diálogos.

- Quanto tempo deliberarão em Oslo?

- O de Oslo é somente a instalação da mesa, lá deliberaremos dois ou
três dias no máximo, e logo após o importante se discutirá em Havana.
Também acordamos que também se poderão realizar reuniões em outros
países [n. r.: Não se descarta que uma desses sedes possa ser
Argentina ou Brasil] de acordo como se irão dando as discussões.

- Quais são as razões que os levam a pensar que o estabelecimento
colombiano tem necessidade de encarar a paz precisamente neste
momento?

- Eles levaram adiante com todas as suas forças o Plano Colômbia. A
ideia era exterminar-nos em quatro anos, em forma física. Quer dizer,
demonstrar ao mundo que a guerrilha poderia ser derrotada por essa via
militar. Esses primeiros quatro anos do senhor Uribe não frutificaram
no que ele pretendia. Conseguiu outros quatro anos com sua reeleição,
e nesse período se investiram mais de 12 bilhões de dólares na guerra
em Colômbia. Está a presença norte-americana, há pessoal israelense e
do Reino Unido e de outras potências, metidas na guerra contra o povo
colombiano. Eles haviam falado do pós- conflito e resulta que isso que
pretendiam não se vê por nenhum lado. Temos uma guerrilha forte, bem
equipada, que obviamente sofreu alguns golpes duros, porém que soube
adaptar-se, com muita facilidade, às novas formas que assume a guerra
em Colômbia.

Esse aspecto de não poder ganhar a guerra em forma rápida, levou ao
convencimento do senhor Santos e a seus patrocinadores, os EEUU, de
que era melhor dialogar. Nós somos porta-bandeiras da paz e do
diálogo. E nos alçamos em armas precisamente porque se nos haviam
fechado esses caminhos. Agora, bem, o estabelecimento colombiano pensa
incrementar ao máximo todas as políticas neoliberais, já que têm 52
tratados de livre comércio firmados com diferentes países do mundo,
uma boa quantidade de projetos agroindustriais e mineiros, mais
projetos energéticos multimilionários. Não nos esqueçamos que Colômbia
é um dos países mais ricos do continente: nós temos ouro, prata,
esmeraldas, ao que há que somar costas nos dois mares, e a selva
amazônica. Todos estes projetos que as transnacionais impulsionam se
chocam contra uma resistência armada. A partir dali, nossos inimigos
deduzem que é melhor solucionar este conflito pela via dialogada.
Ademais, em função da crise que vive o mundo, e especialmente Europa,
temem que suas consequências poderiam gerar um caldo de cultura para
que, a partir da experiência que têm as FARC, surjam outras guerrilhas
no continente.

sábado, 6 de outubro de 2012

Por Amor ao Recife


Por amor ao Recife
Amigas e amigos
Eu gostaria de compartilhar a alegria de encontrar uma candidata diferenciada, especial. Cida Pedrosa pertence ao mundo da arte e da fraternidade. Cida é poeta, é artista. Tem uma trajetória de superação, de muita luta, que não tiveram a capacidade de lhe tirar a ternura, a alma e os sentimentos bons. Ela, como eu, pensa que podemos construir um mundo melhor.
Meus amigos, nós podemos mudar a cara da câmara municipal. Promover mudanças, colocando cabeças, corações, mentes e emoção na política.  Somos nós que vamos fazer mudar, ninguém mais.
Eu peço a você o voto para a minha candidata. Vote na Cida Pedrosa, de n°65613 — Cida Pedrosa 65613.
Confio e espero em Cida um mandato criativo e profícuo. Como ela costuma dizer:
“UM MANDATO QUE QUER SER DECENTE E HUMANO, ONDE POLÍTICA, POVO E POESIA ANDEM JUNTOS, SEM RECEIO, PARA CONSTRUIR UMA RECIFE CRIATIVA”.
Obrigada,
Leila Jinkings

domingo, 16 de setembro de 2012

"la noche de los lápices"

O dia 16 de setembro de 1976, tristemente lembrado como "La noche de los lápices", foi um dos fatos mais emblemáticos da ditadura implantada na Argentina., quando jovens secundaristas, entre 14 e 17 anos, foram sequestrados, torturados e assassinados (apenas 4 sobreviveram), depois de manifestação por meia passagem. O triste episódio de 16 de setembro de 1976 ficou conhecido como "La noche de los lápices". Pablo Diaz, tornou as acusações públicas dez anos depois, em 1985, e escreveu um livro onde conta o suplício dele e dos jovens companheiros - quase crianças - nos porões da ditadura. O livro deu origem a este emocionante filme do argentino Hector de Olivera, lançado em 1986. Eu assisti graças à internet, mas gostaria de adquirir para assistir e compartilhar em alta resolução, como o filme merece. 


sábado, 8 de setembro de 2012

A mídia e os políticos | Carta Capital


Mino Carta



A inveja dói. Não bastou cair nos braços de Clinton para ser “o cara”. Foto: Lula Marques / Folhapress
Quando me convidam para falar em público, quase sempre plateias universitárias, às vezes, se a situação recomenda, proponho: levante o braço quem já leu um livro de Fernando Henrique Cardoso. Ao cabo de décadas de palestras, vi ao todo três braços erguidos. O príncipe dos sociólogos é lido por pouquíssimos.
Fama usurpada? Anos atrás, em conversa com um caro amigo, ousei citar o líder comunista italiano Massimo D’Alema, o qual, sem referir-se ao sociólogo, disse do político: “Fernando Henrique é um presidente de exportação”. O caro amigo me convidou com extrema firmeza a passar o resto dos meus dias na Itália e nunca mais falou comigo. E nem sei se ele leu algum livro do seu herói.
Avento a hipótese de que haja quem coloque FHC sobre um pedestal inviável e lhe atribua um peso específico inexistente, a configurar um mistério brasileiro digno da análise dos cultores do absurdo. Entendo que a presidenta Dilma fique indignada com o artigo que o presidente da reeleição comprada publicou no Estadão de domingo 2 de setembro para denunciar no chamado “mensalão” a herança de Lula. Mas vale a pena abrir portas abertas ou conversar com as paredes para replicar a um texto ditado, antes de mais nada, pela inveja?
Há quem diga que mesmo em Higienópolis, o bairro heráldico de São Paulo, o morador FHC deixou de ser assunto há muito tempo. E quanto há de sofrer o esquecido, devorado pela constatação de que Lula não foi presidente de exportação para ser reconhecido internacionalmente como “o cara” sem precisar atirar-se nos braços do presidente americano. À época da Presidência tucana, Clinton, avalista do neoliberalismo mundial, ao qual FHC aderiu sofregamente.
Estranho, de todo modo, que as autoridades brasileiras atualmente no poder atribuam importância a uma mídia disposta a desancá-las in limine e a priori para apoiar maciçamente o tucanato, com resultados tragicômicos, como se viu em 2002, 2006 e 2010. Nesta semana, a espantosa Veja registra a mudança histórica representada pelas “condenações de mensaleiros”. “O Brasil reencontra o rumo ético”, afirma, e nisto conta com a imediata concordância de Época, a global.
Simples explicar tanto regozijo: Veja e Época consideram-se pontas de lança da mídia enfim vencedora. Sem entrar no mérito da palavra errada, mensaleiros, entregam-se ao estado de graça os mesmos que silenciaram em relação ao “mensalão” tucano, das privatizações em diante. Cabe perguntar por que o Brasil não começou a mudar então.
Os políticos, em geral, ainda não entenderam que esta mídia, pronta a antecipar os veredictos do Supremo, serve exclusivamente à minoria privilegiada, a lhe repetir as frases feitas, a lhe engolir as mentiras, a acreditar em suas invenções qual fossem a própria verdade factual, sem dar-se conta, é óbvio, das omissões. E para impedir a convocação de Policarpo Jr. diretor da sucursal de Veja em Brasília, parceiro de Carlinhos Cachoeira em algumas clamorosas contravenções, destinada à apuração da CPI, basta e sobra que um representante da Abril baixe na capital federal e converse com quem de direito, habilitado a dar um jeito. Ah, sim, o famoso jeitinho brasileiro. Daí, a moral: o Brasil não é o Reino Unido, que manda para casa o senhor Murdoch.
Veja e Época celebram a mudança que lhes convém, expõem-se, contudo, a um risco. E se o Supremo tomar gosto pela fidelidade à deusa vendada e depois do processo em curso partir para outro, o julgamento das falcatruas tucanas? Os dias não têm sido luminosos para o PSDB, à vista, inclusive, da luta intestina a ser precipitada pela possível (provável?) derrota de José Serra na iminente eleição paulistana. Quem será o próximo candidato tucano à Presidência da República, o anti-Dilma? Nuvens plúmbeas estacionam no horizonte.
Desde já, CartaCapital avisa. Tão logo termine o julgamento do chamado “mensalão petista”, nossa capa vai soletrar: E AGORA VAMOS AO MENSALÃO TUCANO. Temos um excelente enredo a desenrolar. Se mudança houve, que seja.
http://www.cartacapital.com.br/politica/a-midia-e-os-politicos/#.UEunmpI1QzA.blogger

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