segunda-feira, 8 de junho de 2009

Venezuela avaliada por intelectuais


Intelectuais venezuelanos fazem balanço da revolução

Emir Sader


Ao completar 10 anos, intelectuais revolucionários venezuelanos , todos absolutamente identificados com o processo bolivariano, mas ao mesmo tempo preocupados com os problemas que ele tem que enfrentar, se reuniram, em evento inédito, na capital da Venezuela, nos dias 2 e 3 de junho. Foram convocados pelo Centro Internacional Miranda, para fazer um balanço das “luzes e sombras” – como diz a convocatória – que o país está vivendo. A reunião contou com 40 intelectuais, entre eles o diretor do Centro, Luis Bonilla, Juan Carlos Monedero – espanhol, professor da Universidade Complutense de Madri, radicado em Caracas -, Vladimir Acosta, Luis Damiani, Luis Acuña, Iraida Vargas, Luis Britto Garcia, Santiago Arconada, Rigoberto Lanz, Miguel Angel Pérez, Carmen Bohórquez, Victor Alvarez, Eleazar Dias Rangel, Roberto Hernandez Montoya, Roland Denis, Fausto Fernandez, Daniel Hernandez, Filinto Duran, Mario Sanoja, Marta Harnecker [chilena radicada em Cuba], Aram Aharonian [uruguaio radicado em Caracas]. Leia a íntegra do texto.


Aqui, alguns dados para conhecer melhor a Venezuela de hoje:


incremento do IDH (esperança de vida, nivel educativo e renda per capita) desde 1998: 27,7%gasto social desde 1998: aumento de 1.641%

gasto social como porcentagem do PIB: 1998- 11,2%; 2007: 20,2%

pessoas na extrema pobreza: 1999:20,1%; 2007: 9,5%

desemprego: 1999: 16,6%; 2007: 7%

numero de aposentados com pensão: 1999: 387 mil; 2008: 1.217.000; aumento de 214%

população beneficiada pelo Programa de Alimentação Escolar: 1998: 252 mil; 2007: 3.996.000; médicos de atenção primaria: 1998: 1628; 2007: 19.571

vidas salvas pela Missão Bairro Adentro: 2003: 8733; 2008: 91.663

crescimento do PIB: 2004: 18,3%;2005: 10,3%;2006: 10,3%;1007: 8,4%; 2008: 8%

porcentagem de apoio ao presidente Hugo Chavez: 68,8%;
de apoio ao governo: 54%

porcentagem dos venezuelanos que não confiam nos noticiarios da televisão: 66%;

porcentagem dos que não confiam na imprensa: 58%;
porcentagem dos que não confiam nas ONGs: 72%

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