sexta-feira, 5 de junho de 2009

IESB e Democracia: na prática, a teoria é outra




Muitas manifestação contra a decisão inesperada do IESB, demitindo os melhores professores do curso de jornalismo. Não temos elementos, ainda, para avaliar o que significou para os demais cursos. Se as razões são as alegadas, demonstra uma temerosa e inadimissível falta de planejamento em uma instituição de ensino superior.

Segue uma das notas que circulam:

Fomos surpreendidos na manhã de 03 de maio, com um comunicado, da direção do IESB, dando conta da demissão de professores que não possuem especialização, além da graduação.

A decisão visa atender aos requisitos formais para transformação do IESB em universidade, o que é justo para garantir maior destaque à instituição.

A medida, no entanto, principalmente para o curso de Jornalismo, não garante necessariamente o aumento da qualidade do ensino, notadamente por atingir a profissionais cujo histórico da prática jornalística nos diferentes campos de atuação lhes confere importância indispensável à preparação do profissional para o mercado de trabalho.

Consideramos inoportuna e precipitada a decisão institucional.

Professores da excelência de Leandro Fortes, Olímpio Cruz, Lívia Sganzerla Jappe, Flávia Rochet, Raquel Cantarelli e F. Grossi dignificam o corpo docente desta instituição e a perda destes profissionais certamente representará diminuição da qualidade do ensino no IESB.

A nossa surpresa, face à forma como se deu a comunicação da decisão, de modo estranhamente silenciosa, soma-se a uma grande dúvida quanto aos reais objetivos de tantas demissões que se revela uma ação caracterizadamente corporativa, sem nenhum compromisso de caráter humanístico com seus servidores.

Por outro lado, a pressa com que se deu o fato caracterizou um arbítrio institucional condizente mais com antigas tradições despóticas extemporâneas.

Esperamos, portanto, que o IESB reconheça o erro que causou ao nosso aprendizado e avalie a recondução dos nossos professores. O reconhecimento engrandecerá a direção da instituição e, ao mesmo tempo, corrigirá uma atitude que consideramos prejudicial à nossa formação.

Anulem as demissões! Conversem com a comunidade discente.

Nenhum comentário:

BRASIL NUNCA MAIS

BRASIL NUNCA MAIS
clique para baixar. Íntegra ou tomos